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Polícia Civil indicia 19 pessoas após fechamento de fábrica clandestina de cigarros

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data-filename="retriever" style="width: 100%;"> data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Polícia Civil (Divulgação)
Maquinário foi destruído nesta quinta

Após a desarticulação de um esquema milionário de falsificação de cigarros em uma fábrica às margens da BR-392, em São Sepé, a Polícia Civil concluiu o inquérito policial. 19 homens foram indiciados pelo crime contra as relações de consumo, que prevê até cinco anos de prisão, e organização criminosa, com pena de até oito anos. 

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De acordo com o delegado Joel Wagner, da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon), na operação 17 pessoas haviam sido presas em flagrante, mas a investigação apontou ainda a participação de mais dois homens.

- Além desses crimes pelos quais foram indiciados, também não se descarta que eles tenham cometido outros, como sonegação fiscal e até mesmo lavagem de dinheiro - explica o delegado. 

O maquinário utilizado na fábrica foi destruído pela polícia nesta quinta-feira. Ele já havia passado por perícia em 19 de março, na data da operação, e estava apreendido no Departamento Estadual de Investigações Criminais, na Capital. A inutilização das máquinas foi autorizada pela Justiça de São Sepé, que alegou ainda que essa era uma medida sanitária adequada. 

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A OPERAÇÃO
Em operação que contou com delegacias e uma Promotoria de Porto Alegre, 17 pessoas foram presas em flagrante, sendo seis brasileiros e 11 paraguaios. Conforme a Polícia Civil, a fábrica produzia aproximadamente 200 caixas de cigarro clandestino diário - uma média de faturamento de R$ 500 mil por dia. Eram cerca de 100 mil maços produzidos de maneira ilegal diariamente.  

O local falsificava marcas de cigarros do Paraguai para posterior revenda para várias regiões do país e até mesmo para o Uruguai. A maioria dos trabalhadores da fábrica eram paraguaios, muitas vezes sem registro de entrada no país. Contudo, as investigações, que seguiram por quatro meses, apontaram que a fábrica era comandada por uma organização criminosa formada por suspeitos que residem fora do Rio Grande do Sul e que gerenciam o esquema remotamente.

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